RESPEITANDO LIMITES...

e superando vontades. Jogo de poder. Quem ganha? Razão ou emoção? Cabeça ou coração? Hoje foi o coração. [POSTAGEM DE 12/05 QUE HAVIA SIDO ROUBADA PELO BLOGGER E HOJE FOI DEVOLVIDA]

Acordei mais cedo hoje, após uma noite de sono todo picado. Consequência óbvia: muita dor de cabeça. Duas neosaldinas depois, saí de casa para uma volta, dessas que nem vemos aonde vamos, nossos pés trabalham enquanto a mente vai se colocando no lugar. Parei pra almoçar no Nebraska e comi um perrito. Devia ter alguma coisa errada, pois assim que levantei pra sair de lá, à dor de cabeça de sono, somou-se outra dor de cabeça, dessa vez lancinante. Quem tem enxaqueca sabe do que eu falo. A dor é tanta que fica difícil até distinguir cores, movimentos, etc. Atravessei a avenida seguindo o fluxo, pois nem conseguia ver o sinal do outro lado. Me obriguei a voltar direto pra escola, com a esperança de que fosse tudo passageiro.

Assisti à aula de conversação num suplício sem fim. Foram os 105 minutos mais sofridos desde que cheguei aqui. Fiz de tudo pra desviar minha atenção e ver se algo melhorava. Escrevi, desenhei, abri a internet, participei da aula. Mas nada melhorava. Estava me sentindo péssima, e resolvi atender ao pedido do meu corpo e vim pra casa. Não tenho a memória de como cheguei aqui em cima, começo a me lembrar à partir de um sonho que eu tive. Sonhos que se passam durante sonos reparadores (aqueles que curam dor de cabeça, ressaca, bebedeira, chateação, falta de sono ou tristeza) são os melhores. [E o melhor sonho pra mim, no momento, é sonhar que já tenho o que mais quero ter. É sempre muito real e me faz ter certeza pra continuar...].

Acordei e já adiantei mais o trabalho que tenho que fazer pra amanhã. Escolhi o quadro "A persistência da memória", do Dali, que sempre foi uma das minhas pinturas preferidas, ilustra um post do meu outro blog pessoal e agora ganhou um significado novo. Sem contar que, aqui, o Dali não é rei só pra mim. Aquele bigodudo lindo...

Hoje estou um pouco desanimada, por motivos óbvios, mas já havia prometido, então devo ir com as meninas em um bar brasileiro que é muito perto daqui. Em caso de emergência (leia-se: dor de cabeça), volto correndo.

O bom de ter a consciência tranquila é saber que nenhuma satisfação será melhor dada do que dizer a verdade. [Saudades!]