Contagem Regressiva...

domingo, 19 de junho de 2011

DIA DE PARIS

- Parte 2:

Acordamos com muita dificuldade. Não fosse o tempo feio, ainda estava muitíssimo frio. O jeito foi tomar um café reforçado e comer as coisinhas gostosas (pão francês Francês, croissant com nutella, café, chocolate, suco de laranja, cereal, leite, etc, etc... quase um almoço!). Saímos de casa, doídas de frio, andamos um pouco pelo bairro, pois a Ana estava procurando cartão pro celular dela, e logo pegamos o metrô. Mais meia hora de chacoalhar com gente esquisita num metrô feinho. Mas, sem problemas. Logo chegamos ao Trocadero, o melhor lugar pra tirar fotos panorâmicas da Torre Eiffel. Quando vi a torre pela primeira vez, meu queixo caiu. Não imaginei que fosse tão enorme. O grande que vemos por fotos não é correspondente ao tamanho real. Tiramos muitas fotos e descemos pra encontrar a Margareth, que é a outra brasileira que mora aqui em Madrid com a gente. Por coincidência, ela viajou pra Paris com o filho no mesmo final de semana que a gente, então marcamos de encontrar. Logo que chegamos embaixo da torre, a encontramos. Ela já tinha subido com o filho na torre, então nos deu as dicas. Eu e Carol apenas fomos pra fila. Uns quinze minutos depois, nós duas já estávamos dentro do elevador (enorme e lotado), subindo em diagonal. Chegando lá em cima, conheci o que é vento. Já não bastasse meu medo de altura e a vertigem que estava sentindo, a tantos metros do chão, o vento parecia que ia me arrastar ou levar minhas câmeras ou minha mochila. Levemente desesperante! Mas me comportei como uma dama e tirei muitas fotos, bem sorridente. Depois que circulamos a torre toda e fotografamos o horizonte todo, a Carol resolveu fazer xixi nas alturas. Como a fila do banheiro estava gigante, deixei-a ali e fui à loja de souvenir. É claro que tudo era mais caro, mas acabei comprando umas coisinhas que só vi ali, o que foi bom, porque depois não encontrei nada igual em outros lugares. Depois que a Carol saiu, ainda subimos mais um andar, tiramos mais fotos, pegamos um pouco da chuva (que, dizem, foi um temporal lá embaixo), e pegamos a fila pra descer. Chegando lá embaixo, encontramos todos e fomos andando à beira do rio. Depois de caminhar muito e parar pra tirar fotos a cada 50 metros, chegamos à “Avenue Montaigne”, que é onde ficam as lojas humildes (Louis Vitton, Fendi, Versace, Prada, etc.). Vimos alguns carrões, dentre eles Ferraris e por fim chegamos à Champs Elysées. Que avenida! Não é por pouco a fama. Além de ser belíssima, com o Arco do Triunfo de moldura, ainda há as lojas que são uma atração à parte. Entramos em algumas delas (Nike, GAP, Disney, algumas de souvenir...). Quando chegamos ao Arco, a chuva apertou e tivemos que tirar fotos rapidamente. Na volta, já paramos e almoçamos. Comemos na Quick, que é uma rede de fast food francesa, que eu gostei muito. Melhor que McDonalds, na minha opinião. Com o sono de depois do almoço, seguimos o rumo e acabamos entrando na loja da Disney, que é um sonho de consumo. Me controlei muito pra não comprar a loja toda! Comprei também, em uma loja italiana, muita maquiagem. Não é todo dia que eu me permito comprar maquiagem, então aproveitei porque estava rica e fina em Parrí.

Mais no final da Champs Elysées, entramos na Avenida Winston Churchill, onde ficam o Grand e o Petit Palais. Lindos... e ambos grandes! Tiramos mais algumas fotos e chegamos ao Hôtel de los Invalides. Mais fotos e caminhada. Chegamos na praça de la Concorde, onde há algumas inscrições egípcias. De lá, as meninas surtaram e entraram em todas as lojas de souvenir que acharam, tudo pra buscar moletons, que eu já havia comprado no dia anterior. Então fiquei de fora conversando (e sofrendo por estar em pé) com a Margareth e o Guilherme (filho dela). Inclusive, ele arranha o francês, o que nos foi um pouco útil. Depois de quase duas horas, as meninas se decidiram e pegamos o metrô rumo à Sacre Coeur, em Montmartre. Porém, ao sair do metrô, não conseguíamos achar e tivemos que pegar um taxi. Fizemos alguns comentários no sentido de evitar que o taxista desse voltas conosco. Só mais pra frente ele abriu a boca e nos contou que era de Cabo Verde e que falava português! Muita vergonha, principalmente pra mim, que estava no banco da frente. Mas ele estava bem humorado, então ficou tudo bem. Logo chegamos, e enfrentamos mais uma vez um vento insuportável. Tiramos fotos da vista, que é maravilhosa. Dá pra ver Paris inteira... maravilhoso! Entramos na igreja, rezei um pouco e fiz meus três pedidos. Estava tendo um coral de freiras... lindo! Tiramos fotos ilegalmente e saímos. De lá, pegamos o “funiculaire”, que é uma espécie de cabine de metrô pra descer uma escadaria sem precisar ir a pé. Chegamos lá embaixo e enquanto nos dirigíamos à estação de metrô, vimos uma pizzaria charmosinha e sentamos. Comemos calzone, que estava uma delícia, mas que não me fez muito bem. Rimos sem parar, principalmente porque os garçons eram bizarros tentando falar espanhol e inglês. Com os fígados desopilados, nos arrastamos até o metrô e fomos pra casa. Mais uma vez, só me restou força pra escrever, tomar banho e dormir. Acordei no meio da noite passando mal e assim fiquei, sem minha mãe por perto pra tomar conta. (Mãe, isso é drama, nem passei tão mal assim! Só enjôo por causa da pizza!)

Ouvi um pouco de música, logo melhorei e apaguei. Sonhei que era vesga. Isso faz algum sentido?

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