Contagem Regressiva...

domingo, 19 de junho de 2011

DIA DE PARIS

- Parte 1:

Acordamos cedinho e tomamos café correndo. Cada uma com suas malinhas, fomos pro aeroporto: 40 minutos de sono no metrô. Como sobrou tempo antes do vôo, cheiramos todos os perfumes do free shop, pra variar. Embarcamos e mal sentei na cadeira, comecei a ler e apaguei. Dormi ouvindo música, o que me faz acordar com a música na cabeça. E foi ela que ficou na minha cabeça o final de semana todo (Ana Carolina – Ruas de Outono). O voo durou mais ou menos uma hora e quarenta minutos. É uma delícia viajar só com bagagem de mão, o que eu mais odeio é ter que ir buscar malas. O triste de tudo é que, como foi um vôo doméstico, não carimbaram nosso passaporte! Enquanto a Ana e a Isabella foram ao banheiro, eu e Carol fomos procurar um taxi. O primeiro que achamos arranhava um inglês e isso foi mais que suficiente pra chegarmos bem no albergue. Um pouco longe do centro turístico, mas excelente! Super limpo e organizado! Deixamos as coisas e resolvemos almoçar por lá mesmo, já que estávamos em cima da hora do nosso cronograma! (Viagem curtinha é assim, tudo tem que ser resolvido rápido!)

Saímos e, como eu e Carol já tínhamos feito o roteiro perfeito do que faríamos, foi super fácil encontrar o metrô e usá-lo. O metrô de Madrid é muito mais limpo e organizado e nem fede xixi, mas foi suficiente pra chegarmos ao nosso destino. Chegamos então ao nosso primeiro ponto: o Hôtel de Ville. Foi só colocarmos o pé na rua que a chuva desabou. Eu tinha guarda-chuva, mas as meninas tiveram que comprar. Tiramos algumas fotos, consultamos o mapa e nos dirigimos à Notre Dame. E é linda! Quase dá pra ver o Corcunda pulando. Tiramos muitas fotos por fora e nem pensamos em entrar, porque a fila estava quilométrica. Sempre sob o guarda-chuva, mas deu pra ver bem e tirar fotos lindas. Seguimos então em direção ao Louvre. Antes vimos a “Pequena Capela”, que eu nem gostei e a Igreja Saint-Germain-l’Auxerrois, que é linda (também por fora porque não havia tempo pra entrar). Entramos no Louvre, e logo chegamos às pirâmides. Enorme! Lindo! Aí sim tiramos inúmeras fotos. Fazendo poses bobas, e todos os ângulos, de perto, de longe... excelentes turistas. Por fim entramos no museu. Já de cara, tive uma sorte imensa. Um homem veio em inglês me oferecer um ingresso que ele tinha comprado a mais. Eu não aceitei pois desconfiei. Então ele disse: “Fique com ele de graça então, melhor que ficar no meu bolso.” Então as meninas compraram os ingressos delas, comparamos e o meu era realmente original! Ou seja, economia providencial! Muita sorte! Fomos fazendo o caminho do andar da Monalisa. Andamos bastante até chegar na sala em que está o quadro. E quando chegamos lá, parecia que estávamos na Micareta da Mona. Nunca vi tanta gente espremida, se acotovelando, se batendo pra chegar perto de um cordão de isolamento que ficava distante de um balcão de madeira, que estava ainda a uns dois metros do quadro, que é protegido por um vidro enorme e muito espesso. O esquema de segurança é inacreditável. E o pessoal na pipoca, se enfiando na multidão. Mal dá pra tirar fotos, ainda mais que não se pode usar o flash. Depois de andar mais um pouco, passamos em uma tenda de souvenir e compramos algumas lembranças. Sentamos na escada do museu e descansamos um pouco, o cansaço estava demais! Andamos mais um pouco e saímos. É de fato impossível conhecer muito do museu em poucas horas... precisaríamos de, no mínimo, uns três dias pra ver as obras decentemente. Sem contar a quantidade de gente, o abafamento. Impossível!

Resolvemos andar um pouco mais em torno do Louvre e logo achamos uma lojinha com preços bons. Acabei comprando um moletom super bonito. Isso sem contar chaveirinhos e essas coisinhas. Já era noite (apesar de estar claro) e decidimos jantar por ali mesmo. Sentamos em um restaurante fofo que tinha menu em todos os idiomas, o que foi fundamental. Meu vocabulário pra comida em francês é quase zero! Depois de comermos bem e pagarmos muito, pegamos o metrô de volta e em meia hora estávamos no albergue. Conseguimos só tomar banho e desmaiar na cama.

Antes disso, tive que escrever nos meus dois diários: o prático (protótipo deste post) e o detalhista (leia-se sentimental!). O dia foi maravilhoso, mas bom mesmo foi deitar no colchão que, não sei se foi uma impressão de uma pessoa moída, estava uma delícia. Dormi super bem e sonhei...

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